Hoje vamos falar sobre a potencialização do desenvolvimento das habilidades cognitivas. No post anterior conversamos sobre como a criança aprende, a importância dos estímulos oferecidos para potencializar a aquisição de conhecimento e das habilidades físicas.
Não é possível separar as áreas de habilidades. Quando estimulamos a área motora, paralelamente as demais áreas estão recebendo informações para se desenvolverem também. Mas por uma questão didática, falaremos sobre a cada área individualmente.
A aprendizagem é maior quando há diversão e afeto envolvidos, por isso brincadeiras com os pais são muito eficientes. Brincar com outras crianças, com outros adultos e sozinha, também é importante. Essa variedade faz a criança experimentar diversos tipos de relação, e as brincadeiras têm “gostinho” e demandas diferentes.
A estimulação das habilidades cognitivas não acontece apenas pelo estimulo à leitura e brincadeiras pedagógicas direcionadas. Muito menos em aulas expositivas e com material didático. Pelo contrário, o melhor estimulo cognitivo é deixar a criança livre para pensar, criar e resolver seus problemas. Nos primeiros anos de vida é o que fará a diferença no gosto pela aprendizagem.
A criança durante a brincadeira precisa pensar, criar estratégias, entender regras. Resolver problemas, criar novas maneiras de explorar e estar sempre se divertindo. Por isso a aérea cognitiva esta recebendo uma quantidade enorme de insumos para transformar em conhecimento, aumentar suas redes sinápticas e transformar em ações mais elaboradas.
Quanto mais ela brincar, quanto mais variedades ela tiver para explorar, mais interesse em aprender e conhecer.
Para incentivar o desenvolvimento cognitivo:
– faça perguntas que a criança precise pensar para responder
– deixe que a criança faça algumas escolhas e dê sua opinião, por exemplo a fruta do lanche, a blusa e o livro de historias que quer ouvir
– conte histórias, leia, cante e incentive a criança participar também
– incentive a criança contar e conhecer as cores de maneira natural, contando a quantidade de uvas que vai comer, escolher pela cor as frutas que vai levar para o lanche, a cor do copo que vai tomar o suco,
– ofereça brinquedos de montar e criar, brinquedos não estruturados, (quer dizer que não tem um fim específico), e a criança pode criar o que quiser. Por exemplo, um pedaço de pano, que pode se transformar em uma capa, um cobertor para seu bebe ou a toalha para o piquenique. Toquinhos de madeira, potes de plásticos, rolinhos de papel.
Conversas, historias, muito carinho e atenção! Todo tipo de incentivo a descobertas é fundamental. Evite fazer tudo pela criança, diminua o tempo de contato com eletrônicos e estimule o tempo de brincar na natureza.
A criança aprende pela experimentação e descobertas, incentive a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo, promovendo um ambiente rico em estímulos.