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Quais são seus desafios como mãe ou pai na criação de seus filhos?

A neurociência comprova que nosso cérebro é altamente flexível. Quanto mais novo, maior a facilidade para realizamos novas conexões, menos esforço necessitamos. Mas para isso precisamos estar diante de possibilidades de exploração e sermos incentivados a conhecer.

Conformar-se com o que temos “sou assim, sempre fui e não vou mudar” em pleno seculo XXI, era da informação, da tecnologia, da modernização e descobertas cientificas, inviabiliza as relações sociais, o desenvolvimento pessoal e profissional.

E quando associamos essa estagnação à criação de nossos filhos, “fui criado assim e e deu certo”, “em minha família era assim”… Corremos sérios riscos de reproduzirmos erros desnecessários. Ou fazer tudo ao contrário do que vivemos na infância, pode não ser o melhor caminho. Ou ainda, acatar “novas” abordagens sem questionar a eficácia e se faz sentido à sua realidade.

Por exemplo, há alguns anos atrás, era muito comum uma chineladas, ou beliscões para educar. Hoje sabemos que o castigo físico, pode ser prejudicial ao desenvolvimento socioemocional da criança.

Mas também não podemos deixar de impor regras e limites à criança. E a maneira de orienta-la e corrigi-la não deve ser agressão, física nem verbal. E muitas vezes para não repetirmos a maneira de correção que vivemos, deixamos a criança sem a devida orientação. Negligenciar os cuidados e orientações também não é o melhor caminho para o desenvolvimento das competências da criança.

  • Como tudo isso pode interferir no neurodesenvolvimento da criança e na relação familiar?

Birras, baixo limiar à frustração, agressividade excessiva, atraso na linguagem e motor, e dificuldade escolar. Tudo isso pode ser sinal de que a conduta dos pais pode necessitar de reflexões e possíveis adequações.

O comportamento da criança pode ser o reflexo do ambiente em que ela vive. Muito agitado, desorganizado, excessivamente permissivo, sem regras. Por isso a necessidade de reflexão sobre como está a dinâmica familiar.

A prioridade é sempre o bem estar da criança. E isso exige estrutura, regras definidas, estimulo à independência e autonomia dentro da fase em que a criança se encontra, e o principal, afeto, atenção, tempo para brincar e interação entre pais e filhos.

  • É simples, mas não é fácil.

Quando todo esse contexto em que a criança vive é verificado, e se confirma o déficit em algum dos 5 pilares BRINC, provavelmente exigirá uma mudança de hábito, que não é confortável. Mas perfeitamente possível e benéfico ao desenvolvimento e saúde da criança e de toda a família.

Quando estamos envolvidos emocionalmente, dificilmente conseguimos enxergar com tranquilidade os pontos que estão afetando negativamente as relações em casa.

Converse com um profissional qualificado, que ajude, não somente a descobrir esses pontos, mas a entender como reorganiza-los, da maneira mais pacifica possível.

Algumas dicas podem auxiliar a necessidade de mudanças:

  • olhe para sua rotina. Quando temos as atividades organizadas, podemos entender se não há sobrecargas e se é preciso redistribuir algumas tarefas, principalmente para as crianças,
  • a rotina ajuda a criança prever o que vai acontecer e assim diminui estresse e ansiedade, principalmente a birra quando ele “não quero fazer”
  • o tempo de brincar deve estar incluído em todos os dia da semana e principalmente finais de semana
  • atividades “chatas” devem estar intercaladas com as “divertidas” e prazerosas, isso depende da criança e da família, mas é preciso identificá-las
  • assim como as atividades cansativas divididas ao longo da semana, principalmente para as crianças,
  • controle do tempo com eletrônicos para as crianças e para você, o tempo de interação entre a família é essencial para fortalecimento da relação afetiva,
  • ócio para criança, também é essencial, para o desenvolvimento da criatividade
  • avise um tempinho antes quando a nova atividade será realizada, para evitar desconforto
  • não ofereça “pagamento” em troca das atividades que a criança deve que fazer: tomar banho, guardar os brinquedos, comer
  • incentive a criança (de acordo com a idade) a ajudar nas tarefas: colocar a mesa, dar comida para o cachorro, colocar a roupa suja no cesto

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Lembrando que será um passo a cada dia, até que tudo esteja em seu devido lugar e interiorizado por todos.

Caso queira entender melhor como realizar essa organização, a Orientação Personalizada nasceu com esse proposito. Auxiliar pais e mães, a conseguirem readequar a rotina e equilibrarem os pilares BRINC. Diminuindo assim o estresse, os momentos de conflito e poder oferecer o melhor para seus filhos, com afeto, carinho e atenção para o desenvolvimento adequado de todas as capacidades necessárias para uma criança feliz e apta a desbravar o mundo.

 

 

 

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